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MVNDOS 160
13 de fev. de 2020
In Cabala
Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei! Esse post foi feito por mim no fórum do Hadnu.org e decidi por trazer a discussão para cá também, já que nunca interagi neste fórum. A discussão está lançada e tenho muito interesse na participação dos membros do Specula. Segue abaixo. Tenho estudado as correspondências do Tarot na Santa Qabalah durante alguns anos, e venho lidando com algo que, provavelmente foi tratado por alguém, mas não pude encontrar nada a respeito. Se subtrairmos 11 da numeração do caminho encontraremos com facilidade a sua correspondência nos trunfos (com exceção do Imperador e da Estrela). Mas ao realizarmos a operação com os caminhos citados veremos que os Atu VIII e XI estão invertidos. O Ajustamento, que derivado da ordem das 22 cartas, deveria ocupar o 19° caminho é atribuído ao 22° conforme 777, e assim também com a Volúpia, que está no 19° caminho, mas seguindo a lógico seria o 22° caminho. Consigo facilmente imaginar que o exposto acima é proposital, afim de ocultar maiores mistérios e oferecer aos adeptos um enigma. Não tem sido difícil para mim lidar com a disparidade, até que ela começasse a interferir no trabalho prático. Por diversas vezes me vejo criando alegorias que estão em desacordo com o 777 devido a esta disparidade, como quando se associa A Volúpia à Ra-Hoor-Khuit, seu oposto Hoor-Pa-Kraat seria por definição o caminho contrário, geralmente associado ao Eremita, o que só faria sentido invertendo os caminhos de Theth e Lamed. O caminho de Libra de certo poderia atravessar da Misericórdia à Força, tanto quanto Leão poderia ir da Força à Beleza. Volúpia é de muitas formas uma maneira de Ajustamento e vice-versa, mas me parece que é muito mais plausível a carta da justiça, a carta da deusa Maat, ligar Chesed e Geburah, a capacidade de ponderar e jugar se referindo as sephirot equivalentes, bem como a carta da força ligar Geburah e Tiphareth, vindo de uma necessidade catabólica de descida ao denso (ou elevação ao sutil) até à iluminação jactante (ou até o expurgo equilibrador/polarizador expresso pelo Sol), principalmente por se tratar de Nossa Senhora Babalon se expressando no Atu XI. O que corrobora esta proposição é que Lamed, “o braço estendido”, trata-se da balança cósmica, que depende do movimento celeste, há algo a ser balanceado, portanto, a ideia de matéria formulada, mas em plena restrição em Chesed, e a incursão à ira da matéria que se zanza e busca a libertação em Geburah, o braço que se estende dentro da Árvore da Vida equilibrando os opostos cujos graus às vezes parecem ser tão distantes quanto Kether e Malkuth. E Teth, a serpente, o mais potente signo solar, expresso na energia ígnea de Marte, mas sem valor até que encontre no Redentor, a face de Deus que é visível ao homem, que lhe dá o poder sobre a vida chamado paixão, a Besta (Geburah) que encontra quem o domina (Tiphareth) e juntos se tornam o Leão. Aguardo dos irmãos uma opinião, para que possamos debater o assunto e compartilhar da sagrada filosofia exposta na Qabalah, e acima disto, aplicá-la na Grande Obra. Amor é a Lei, Amor sob Vontade!
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