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Foto do escritorDiana D'Lunne

BANIMENTOS: RITUAL MENOR DE BANIMENTO DO PENTAGRAMA



O RMBP é uma opção conhecida de banimento; era uma das práticas principais para quem iniciava seus estudos na HOGD (Hermetic Order of the Golden Dawn). Naturalmente, é uma dentre outras opção de banimento que virão ao conhecimento de vocês.


O Ritual Menor de Banimento do Pentagrama começa e termina com a Cruz Cabalística, a qual descrevo abaixo:


Fique em pé, voltado para o leste. Imagine uma luz branca brilhante tocando o alto de sua cabeça. Estenda o dedo indicador ou a lâmina de uma adaga para entrar em contato com a luz e trazê-la para a testa.


Toque a testa e vibre (vocalizando) a palavra "Ateh" ("Para Ti").


Toque o peito e desça o dedo ou a adaga até tocar o coração ou a região abdominal, apontando para o chão. Imagine a luz descendo da teste aos pés. Vibre "Malkuth" ("O Reino").


Toque o ombro direito e visualize um ponto de luz nele. Vibre "Ve-Geburah" ("O Poder").


Toque o ombro esquerdo e visualize um ponto de luz nele. Veja o facho horizontal de luz se estendendo do outro ombro para se juntar a esse ponto de luz. Vibre "Ve-Gedulah" ("A Glória").


Imagine uma cruz de luz, completa, passando da cabeça aos pés e de ombro a ombro.

Estenda as mãos para longe do corpo e depois junte-as de novo sobre o peito, como em atitude de oração. Vibre "Le-Olahm, Amen" ("Para sempre, Amém").


A Cruz Cabalística é um pequeno rito potente que cria uma cruz de Luz Divina na aura do praticante. Os gestos são semelhantes aos que formam a cruz cristã, e as palavras são tiradas das últimas frases da oração do Pai-Nosso, que por sua vez é baseado em um original cabalístico hebreu.


A cruz é cabalística porque é associada às sephirot Kether, Malkuth, Geburah, Chesed e Tipharet, que são ativadas na aura pelos gestos vigorosos e as visualizações.


A Cruz Cabalística fortalece a aura e dá equilíbrio à psique. A repetição contínua desse ritual trará equilíbrio e calma.


Feita a Cruz Cabalística, seguimos ao RMBP:


Usando uma adaga ou o dedo indicador da mão direita, trace um grande Pentagrama Menor de Banimento (vide imagem). Perfure o centro do pentagrama com a adaga ou dedo e vibre "YHVH" (pronuncie 'Iód Rê Vav Rê').


Mantenha o braço direito totalmente estendido, jamais o abaixe. Visualize os pentagramas em luz incandescente ou branca.


Vire-se, ande em sentido horário para o Sul e trace o mesmo pentagrama. Energize a figura como fez antes, mas desta vez vibre "Adonai".


Faça o mesmo no Oeste, mas vibre "Eheieh" (pronuncie É-Ré-Ié).


Faça o mesmo no Norte, mas vibre a palavra "Agla".


Mantenha o braço estendido e vire-se novamente ao Leste. Estenda os braços formando um cruz e diga:


"À minha frente RAFAEL". Visualize o arcanjo do ar elemental saindo das nuvens, vestindo um manto amarelo e violeta e carregando um caduceu.


Diga:


"Às minhas costas GABRIEL". Visualize o arcanjo alado da água elemental saindo do mar, vestindo um manto azul e laranja, com um cálice nas mãos.


Então diga:


"À minha direita MICKAEL". Visualize o arcanjo do fogo elemental vestindo um manto vermelho e verde incandescentes, brandindo uma poderosa espada.


Por fim, diga:


"À minha esquerda URIEL". Visualize um grande arcanjo alado, da terra elemental, se erguendo da vegetação do solo, com um manto cor de terra, citrino, oliva, avermelhado e negro, segurando talos de trigo maduro.


Os nomes dos arcanjos devem ser vibrados vocalmente como os da Cruz Cabalística.


Feito tudo isso, diga:


"Ao meu redor arde o pentagrama e na coluna do meio brilha a estrela de seis raios."


Repita a Cruz Cabalística.


O banimento está encerrado.


O RMBP é excelente para afastar energias indesejadas e limpar seu espaço mágico. É também poderoso para proteção contra o magnetismo impuro dos outros, podendo ainda ser útil para livrar de pensamentos obsessivos ou perturbadores. Há uma maneira de realizar isso que explicarei em um próximo post.


BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:


CICERO, Chic; CICERO, Sandra Tabatha. Essencial da Golden Dawn: Introdução à Alta Magia. São Paulo: Madras, 2008.



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