Os Cavaleiros Tigres do México Asteca punham seu corpo físico em estado de Jinas com a ajuda da força mental do Tigre.
Alguns códices mexicanos nos mostram os Cavaleiros Tigres dirigindo-se ao templo com figura de tigre. Diz-se que quando chegavam ao templo tomavam novamente a forma humana.
No antigo México, o templo dos tigres era muito sagrado. A força elemental do tigre permite pôr o corpo em estado de Jinas. O estudante pode deitar-se sobre uma pele de tigre. Adormeça invocando os Devas que reinam sobre os tigres, suplicando-lhes que o ajudem com a força do tigre.
Os devotos astecas da sagrada ordem dos tigres, identificavam-se com os tigres, adormeciam, e depois, conservando o sono como ouro puro, levantavam-se de seus leitos andando em quatro patas como o tigre. Então diziam, cheios de fé: “Nós nos pertencemos”.
Assim, com o corpo em Jinas e com a figura de tigre, chegavam os Cavaleiros Tigres ao templo. Os códices mexicanos nos dizem que ali tomavam novamente a figura humana.
Os yogues do Índia sentam-se para meditar sobre uma pele de tigre.
Os astecas contam que a primeira raça humana foi devorada pelos tigres (símbolo da força divina).
Os Maias do Yucatán bendizem fazendo um triângulo dizendo:
“Que sóis de entusiasmo vos iluminem o caminho.
Que a Xhcoc cante à vossa passagem.
Que as forças do tigre vos acompanhem.
Que os lampejos de sabedoria iluminem vosso intelecto.
Que o Pir rumoroso dê sombra a vosso descanso.
Que as rãs de esmeralda assinalem os caminhos, coaxando sem descanso.
Que ela, a Natureza, seja pródiga convosco.
Que a força universal vos bendiga e dirija”.
O yogue ocidental, deitado sobre a pele de tigre e com o corpo seminu, deve fazer a prática esotérica dos Cavaleiros Tigres. Assim poderá entrar em estado de Jinas.