É lícito afirmar que o aprimoramento do uso das palavras, bem como do conhecimento de novas palavras e nomes, significados e simbolismos, histórias e sonoridades, seja uma das tramas do Fio de Ariadne, no Ocultismo e na Magia? Há itens associados a exercícios da leitura, escrita e oratória que podem sugerir, mesmo sob certo véu, que sim. Dentre eles:
1. existe um número indeterminado de singularidades existentes, conhecidas ou não; dentre elas, um número ainda expressivo possui NOME ou ainda pode ser expresso por intermédio da PALAVRA;
2. levando isto em consideração, podemos considerar que o número de conexões entre as palavras existentes é tremendamente grande;
3. as conexões entre essas palavras ocorre, no indivíduo, com mais riqueza quanto mais desenvolvidas forem as associações realizadas entre as quantidades de ‘peças’ que tiver;
4. quanto maior a quantidade de Palavras afins incorporadas e mais bem desenvolvida a qualidade de suas associações, melhor será expressar sentimentos e idéias;
5. para além da palavra nova aprendida, podemos dizer que não há meios de dizer como e quanto TODA a sua LINGUAGEM foi alterada; revoluções são possíveis;
6. desenvolvemo-nos por trocas com os meios, inclusive de informações, por intermédio da linguagem;
7. incrementando o vocabulário e as conexões / associações entre as palavras, suas possibilidades de interação se modificam e podem-se abrir portas para desenvolvimento de todas as suas capacidades associadas à linguagem e aos seus simbolismos;
8. todas as capacidades humanas são passíveis de evolução sem que haja limitações determinadas para tal;
9. existe um número indeterminado de singularidades existentes, conhecidas ou não; dentre elas, um número ainda expressivo possui NOME ou ainda pode ser expresso por intermédio da PALAVRA; sim, a repetição foi intencional;
10. eis como a evolução no conhecimento da PALAVRA e do NOME e o desenvolvimento de suas conexões com o trabalho triplo da LEITURA / ORATÓRIA / ESCRITA pode, mais do que um acúmulo de signos inúteis, enriquecer o espírito por intermédio da PALAVRA / LETRA / VERBO / RITMO / FREQUÊNCIA / VOCALIZAÇÃO, etc... num processo em que 'mestre' e 'discípulo' são máscaras frequentemente trocadas sem que nada além da Vontade de Saber tenha substância pra ser bússola.